A necessidade de manter as discussões do Grupo de Pesquisa Emancipação do Programa de Pós-Graduação em Política Social e Direitos Humanos (PPGPSDH) da UCPel durante a pandemia do coronavírus, fez surgir uma iniciativa que completou um ano neste mês. O programa de rádio “Emancipações” já teve 37 edições e vai ar todas quartas-feiras, às 19h, pela RádioCom (104.5 FM).
O coordenador da iniciativa, o pesquisador do pós-doutorado do PPGPSDH, professor Aleksander Aguilar Antunes, lembra que em um primeiro momento o programa era experimental, mas com o passar do tempo e com o interesse dos ouvintes nos assuntos debatidos se tornou um espaço alternativo à troca de conhecimento entre os alunos do PPG, docentes e até mesmo alguns convidados. “A origem do programa está ligada em atender as necessidades dos trabalhos desenvolvidos por esse grupo, o que só se tornou possível a partir de um formato que respeita o distanciamento social e adota a linguagem da comunicação através do rádio”, esclarece Antunes.
As pautas
Os temas desenvolvidos no programa nascem das agendas de pesquisa dos integrantes do “Emancipação”. Questões da atualidade e de apelo jornalístico são os assuntos mais abordados. O programa já abordou temáticas como: migração senegalesa e haitiana em Pelotas, a realidade do cotidiano do povo Kaigang, o crescimento das igrejas evangélicas no Brasil, entre outros. Uma pauta fixa, sempre realizada na última quarta do mês, é referente ao estudo “Beats-e-Tambores”, trabalho integrante do pós-doutorado do professor Aleksander.
Quem faz o programa
O “Emancipações” no rádio é produzido e apresentado pelos integrantes do PPGPSDH da Católica:
Renan Costa Valle Scarano(doutorando);
Alana Huttner Wolter (mestranda);
Carlos Eduardo Arns (doutorando);
Vanessa Souza da Silva (doutoranda);
Elora Oliveira (mestranda);
Larissa Brito(mestranda);e
Aleksander Aguilar Antunes(pós-doutorando).
A mestranda Alana Wolter destaca como fundamental para o construção do seu conhecimento enquanto aluna do PPGPSDH, a proposta inovadora e atrativa que substitui reuniões internas por um programa de rádio ao vivo. “Seja enquanto produtora e apresentadora ou como espectadora/ouvinte, o programa possibilitou a aproximação e a troca de saberes para além do modelo tradicional professor-aluno, num verdadeiro processo de difusão e democratização do conhecimento”, comemora.
Redação: Alessandra Senna