Aula Magna da UCPel debate perspectivas para o terceiro ano de pandemia

A Universidade Católica de Pelotas (UCPel) marca o retorno da presencialidade com palestra do professor Fernando Barros sobre o terceiro ano da pandemia de Covid-19. A Aula Magna ocorre para um grupo de estudantes no dia 17 de março, às 19h30, no Auditório Dom Antônio Zattera. A atividade terá transmissão simultânea pelo Canal da UCPel no Youtube para interessados. 

Barros, considerado um dos pesquisadores mais influentes do mundo, fará uma avaliação sobre a situação atual da pandemia no Brasil e em Pelotas. Especialmente, o docente trará dados sobre a evolução da mortalidade e letalidade da doença, assim como informações sobre a vacinação em todo o país.    

Para o pró-reitor acadêmico da UCPel, professor Ezequiel Megiato, a realização da atividade presencial será um importante marco acadêmico. “Vivemos, ainda, sob os efeitos da pandemia e esperando que ela chegue ao fim. Durante esse período tivemos muitos desafios e reinvenções, mas não paramos”, lembra.

O evento será o primeiro a reunir integrantes da pesquisa, da graduação e da extensão desde o começo da pandemia. “Um momento de reencontro com responsabilidade, uma oportunidade para rever colegas. Precisamos aprender com esse período. Neste sentido, o professor Fernando irá trazer o tema novamente à reflexão, sempre no contexto do aprendizado”, diz.

O que esperar do terceiro ano da pandemia? 

De acordo com Barros, possivelmente, o ano três da pandemia poderá ser o último. Entretanto, o docente ainda recomenda cautela nesse momento em função da imprevisibilidade da evolução do vírus, visto que o SARS-Cov-2 produz muitas lesões a longo prazo, mesmo após infecções que não necessitaram de hospitalização.  

“Agora que as infecções por ômicron estão caindo no Brasil, a tendência é que alguns cuidados sejam relaxados. Mas ainda temos muitas pessoas não vacinadas, por isso segue sendo importante pensar na segurança de todos”, diz. 

Dentre os cuidados que precisam ser mantidos está a vacinação completa da população, com uma quarta dose principalmente para idosos e pessoas com deficiência de imunidade. Também, explica o docente, será necessário manter cuidados como uso de máscara e distanciamento social em ambientes fechados. 

Redação: Rita Wicth – MTB 14101   

 

 

Powered by WPeMatico