VIII Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária terá programação on-line

A  VIII Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA) acontece de 24 de agosto a 6 de outubro no formato remoto. Voltado a educadores de escolas localizadas na Zona Sul do Estado, o evento terá como tema nesta edição ‘Paulo Freire: Como pensar a educação popular e as novas relações campo e cidade’.

Como em edições anteriores, o JURA é promovido pelas universidades e instituições de ensino da região. Palestras, desenvolvimento de projetos na área da educação popular, socialização de experiências, oficinas e atividades de formação compõem a programação, que terá parte transmitida pelo Youtube via canal do Instituto Mário Alves.  

Neste ano, mais de 40 universidades brasileiras realizam o evento reconhecido pelo comprometimento com questões agrárias, violência no campo (tendo como marco os 25 anos do Massacre de Eldorado de Carajás) e o legado do educador Paulo Freire. 

“As ações e atividades que integram a JURA, organizadas coletivamente e realizadas em diferentes espaços educativos, tanto em escolas quanto IFs e universidades, permitirão ampliar e qualificar o diálogo sobre o tema, bem como aproximar essas diferentes instituições e os atores envolvidos neste processo”, explica a integrante do evento, Solaine Gotardo.  

Programação

A programação da JURA inclui debates (em formato de lives), atividades culturais, uma ação de formação de professores e oficinas direcionadas a estudantes de Ensino Fundamental e Médio das escolas da região, em especial, Pelotas, Jaguarão, Piratini e Canguçu. Além de professores e alunos, também participam da programação representantes indígenas e quilombolas. 

Parte da programação, será transmitida pelo Canal do Instituto Mário Alves (IMA) no Youtube. mais informações podem ser obtidas pelo e-mail formacaoprofessoresjura@gmail.com

 

24/08

19h – Live de abertura: Educação Popular e Reforma Agrária: o que Paulo Freire nos deixou?

A Reforma Agrária Popular e a questão do território – Salete Campigotto (Instituto EDUCAR/ Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Antônio Leonel Rodrigues Soares (Comunidade Quilombola Vó Elvira – Pelotas/RS) e Cacica Talcira Gomes (Povo Mbya Guarani, Tekoa Pará Rokê – Rio Grande/RS)

A Reforma Agrária e sua relação com a Educação Popular de Paulo Freire. Maria da Graça Souza (Dra. em Educação e professora da Rede Pública Estadual) e Profa. Eliane Muller (Escola Estadual de Ensino Fundamental Oziel Alves Pereira) 

31/08

9h – 1º Encontro: Palestra com a Profa. Dra. Isabela Camini (Integrante do Setor de Educação do MST e Doutora em Educação/UFRGS)

Atividade de formação para educadores/as que atuam nas escolas do Território Zona Sul do RS: Paulo Freire: como pensar a Educação Popular e as novas relações campo e cidade?

01/09 a 29/09 

Desenvolvimento de projetos de educação popular nas escolas pelos educadores e educadoras participantes

30/09

9h – 2º encontro: Socialização das experiências realizadas nas escolas

Atividade de formação para educadores/as que atuam nas escolas do Território Zona Sul do RS: Paulo Freire: como pensar a Educação Popular e as novas relações campo e cidade?

Ações da Campanha de Plantio de Árvores: “Plantemos a resistência: contra o genocídio e os despejos!”

 

24/08 a 6/10

Realização de Oficinas em escolas de Educação Básica da região

“Quem foi Paulo Freire e por que ele é o patrono da educação brasileira?” (PIBID História/UFPel)

“Por que é importante lembrar dos 25 anos do massacre de Eldorado de Carajás?” (PIBID História/UFPel)

“Agroecologia: o que defendemos?” (EFASUL) 

6/10

19h – Live de encerramento: Jornada em Defesa da Reforma Agrária Rio Grande do Sul – Centenário de Paulo Freire: quais as experiências de Educação Popular no RS?

Profa. Dra. Carla Crivellaro (Educação do Campo/ Licenciatura/UNIPAMPA – Dom Pedrito/ RS)

Profa. Dra. Patrícia Lovatto (LEdoC/ FURG – São Lourenço do Sul/RS)

Prof. Dr. Emerson Neves da Silva (NIPEAS/UFFS)

Prof. Dr. Antonio Marcos Teixeira Dalmolin (LEdoC/FACED/UFRGS)

Profa. Dra. Vania Grim Thies (FAE/UFPel)

Promovem o evento as instituições: Universidade Católica de Pelotas (UCPel), via grupos de pesquisa: Questão Agrária, Urbana e Ambiental/ Observatório dos Conflitos da Cidade, Grupo de Pesquisa Emancipação, Núcleo de Economia Solidária e Incubação de Cooperativa; Cáritas Arquidiocesana de Pelotas; Colégio Municipal Pelotense (Pelotas/RS); Escola Estadual de Ensino Fundamental Oziel Alves Pereira (Canguçu/RS); Escola Estadual de Ensino Médio Areal (Pelotas/RS); Escola Estadual de Ensino Médio Deputado Adão Pretto (Piratini/RS); Escola Estadual de Ensino Médio Hermes Pintos Afonso (Jaguarão/RS); Escola Família Agrícola da Região Sul (Canguçu/RS); IFSUL – Campus Avançado Jaguarão; IFSUL – Campus Pelotas; Instituto de Estudos Políticos Mário Alves; Núcleo de Etnologia Ameríndia (UFPel); PIBID História (UFPel); Universidade Federal de Pelotas; Universidade Federal do Pampa (Curso de História/ Campus Jaguarão). 

 

Redação: Rita Wicth – MTB 14101